domingo, 30 de dezembro de 2012

Atividades de adaptação para inicio do ano letivo


Nível: Educação Infantil

Faixa etária: 3 a 5 anos

Chuvinha de papéis

Em roda, ao som de músicas calmas, a professora coloca papéis de diversas cores e texturas ao centro (jornal, revista, E.V.A., crepom, cartolina, entre outros). Ela também estimula os pequenos a manipularem e a rasgarem livremente os papéis. Em seguida, junta-se todos os papéis e joga-se para o alto, fazendo a chuvinha!

 

Segundo momento
         

             Após esse momento de diversão, no qual os pequenos expressam-se e sentem-se acolhidos na brincadeira, faz-se uma obra de arte utilizando os papéis. Podem ser feitas colagens diversas e também papel machê para fazer modelagens. Além dos papéis, a professora utiliza também tintas guache, plástica, pincéis e outros.

 

Esse animal sou eu  

A professora pedirá aos alunos que sentem em círculo e cada um escolha o nome de um animal. Depois, vai contar uma história em que cada um dos animais são citados e, quando isso acontecer, o aluno que escolheu aquele animal deve levantar e imitá-lo.

A bola do nome

Ao som de uma música, ir passando-a para os pequenos que estarão em roda. Quando a música parar, o aluno que estiver com a bola fala seu nome.

Túnel do tempo

Na entrada da escola é construído um túnel de TNT que desemboca em um espelho. Quando o aluno entra no colégio, a professora diz: “Entra no túnel e veja que tem algo especial no final”, No momento em que a criança se vê no espelho, a professora enfatiza o quanto a presença dela é importante.

A Caixa Mágica

As crianças ficam agachadas com o rosto para baixo, como uma caixa. A professora diz: “Abre as caixas e delas saem... (por exemplo, motos)”. Todos os alunos participantes imitam o objeto mencionado e faz o som e gestos correspondentes. Quando se diz: “Fecha a caixa”, todos voltam à posição inicial. A caixa abre de novo e sairá outros objetos, animais, etc.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sequência de movimento: O corpo e o mundo


Nível: Educação Infantil- Pré II (5-6anos)

Período: 1ºbimestre

Objetivo: Desenvolver e estimular a psicomotricidade


Atividade 1 - Dançando com comando


Orientação didática: As crianças dançam algumas músicas. Enquanto dançam, a professora dará algum comando que deverá ser feito quando a música parar. Por exemplo: deitar no chão e juntar os pés com o do amiguinho, dar um abraço no amigo, colocar a mão no joelho do amigo, fazer massagem no ombro do amigo, sentar e encostar as costas com as costas do amigo, e assim por diante. Em seguida, para finalizar a atividade desse dia, as crianças dançarão em duplas uma música do mesmo CD, escolhida por elas, mas terão que segurar uma bola com seus troncos até finalizar a canção, fazendo o possível para não deixá-la cair.


Atividade 2 — Serpente


Orientação didática: Apresentar para as crianças a música A Serpente. Ao apresentá-la, a professora poderá iniciar uma serpente dançando pela quadra e, cada vez que a música chegar no trecho "você também faz parte do meu rabão" , uma criança passa no meio das pernas de todos que estiverem na serpente até chegar no fim.


Atividade 3 — Dança do bambolê:


Orientação didática: Para cada criança, haverá um bambolê no chão e, ao som de músicas, elas dançarão livremente pela quadra. Quando a professora parar a música, as crianças devem entrar no bambolê. A cada nova rodada, a professora tira um bambolê da brincadeira e, quando a música parar novamente, a criança que ficou sem bambolê deve entrar em outro bambolê, mesmo que já esteja ocupado. A brincadeira será finalizada quando sobrarem três bambolês no chão, para evitar que as crianças se apertem demais e acabem se machucando.



Atividade 4 — Brincar de ovelhas e lobos

Orientação didática: Uma criança é o lobo e as outras são as ovelhas. Ao som de uma música rápida, as ovelhas saem de seus refúgios (bambolês) para passear. Quando o ritmo mudar para o som de uma música lenta, sai o lobo para capturar as ovelhas, que devem voltar correndo para seus refúgios.



Atividade 5 — Dançando com a bola


Orientação didática: As crianças formarão uma roda e, no centro, haverá uma bola. Ao som das músicas do CD Quem Canta Seus Males Espanta, as crianças dançarão de mãos dadas e, ao mesmo tempo, deverão chutar a bola uns para os outros, tomando cuidado para não deixar a bola sair de dentro da roda


Obs: As atividades serão repetidas para  a participação de todos os alunos.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Expectativas de Aprendizagem em Matemática para educação infantil




Nível: Educação Infantil



A- Recitar a série numérica.

Atividades

- Competição de recitação.


- Brincadeiras de esconde-esconde e corda.



B- Estabelecer correspondência termo a termo,

respeitando a ordem convencional da série.

Atividades

- Jogos de percurso com números.

- Jogos de preenchimento.

- Guerra das pipocas.



C- Reconhecer os algarismos.

D- Interpretar números de um a dois dígitos.

E- Registrar quantidades.

F- Resolver problemas.

Atividades

- Bingo.

- Problemas da caixa.

- Jogo dos dados.

- Situações problemas.

- Histórias: Caminhão de laranjas, Gigi

comilona e Camilo comilão.





sábado, 6 de outubro de 2012

Atividades para Sistema de Númeração Decimal

Nivel: Ensino Fundamental
 
 

Atividade 1- Simule um bazar de compra e venda

Os alunos representarão uma situação de compra e venda, mas usarão fichas coloridas regulares feita com papel cartão.A regra do jogo estipula que cada ficha vermelha equivale 10 fichas azuis,ou seja, as crianças trabalharão o agrupamento de 10 unidades em uma dezena.
 
  • Objeto                             Preço             azuis       vermelhas
  • Carrinho                      27 azuis
  • Lápis de cor                    13 azuis
  •  Bolinha                           20 azuis  
  

Atividade 2-Ordenação e comparação de números

Dada a seguinte situação : João mora no oitavo andar; Ana , no quinto; e Duda , no décimo. Quem mora no andar mais alto? Quem mora no andar mais baixo?
 Podemos representar o prédio e pedir que os alunos enumerem os andares, considerando o térreo o andar correspondente ao número 0.
 

Atividade 3- Material dourado

 Leve o material dourado individual e uma ficha por aluno para que em trio represente o número escolhido por eles.
 
Número  -placa- barra -cubinho

 
 

Avaliação:  

Pedir que os alunos reconheçam os símbolos numéricos no dia a dia. Encorajá-os e faça-os falar e atribuir significado para informações númericas do dia a dia; número das casas, quantias etc.

 

 

sábado, 1 de setembro de 2012

Atividades de linguagem oral e escrita diversas

LETRAS
LETRAS DO ALFABETO: jogos de alfabeto de materiais e tamanhos diferentes. letras móveis para o/a aluno/a montar espontaneamente palavras. bingo e memória de letras. atividades de escrita com letras.

 NOMEAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO: criar tiras com o alfabeto e figuras para serem materiais de consulta.

ANÁLISE DAS FORMAS POSIÇÕES DAS LETRAS: atividades de escrita para o/a aluno/a analisar, por exemplo, quantas pontas têm o h, quantas retas e utiliza no traçado do a, m, e, , quantas curvas temas letras c, p, etc.

VALOR SONORO – RELAÇÃO LETRA/SOM: jogos de memória com figura e letra inicial. bingo de  letras.

PALAVRAS
NOME PRÓPRIO: Crachá com nome e foto ou desenho (auto-retrato feito pelo/a alfabetizando/a). Montar o nome com letras móveis. Bingo de nomes, de fotos e/ou auto-retrato. Dominó de nomes (letra inicial / nome). Painel de chamada com cartões de nomes. 

 ANÁLISE DA LINGÜÍSTICA DA PALAVRA: Letra inicial e final, número de letras, letras repetidas, vogal, consoante. Atividades de escrita com palavras.
 MEMORIZAÇÃO DE PALAVRAS SIGNIFICATIVAS: Atividades de escrita. Listas de palavras. 

 CONSERVAÇÃO DA ESCRITA DE PALAVRAS: Atividades de escrita: complete, forca, enigma, “stop”, cruzadinha.Listas de palavras. 

FRASES E TEXTOS
 SENTIDO-DIREÇÃO DA ESCRITA: produção coletiva de listas, receitas, bilhetes, recados, etc (sendo o/a professor/a o/a escriba). ler para o/a alfabetizando/a (apontando sempre onde está lendo).

 VINCULAÇÃO DO DISCURSO ORAL COM TEXTO ESCRITO: leitura de história e reescrita espontânea individual ou produção coletiva. Escrita de história vivida pelos/as alunos/as.

 JUNÇÃO DE LETRAS NA FORMAÇÃO DAS SÍLABAS: listas de palavras.

 ATIVIDADES DE ESCRITA: complete, forca, enigma, “stop”, cruzadinha.

sábado, 25 de agosto de 2012

Atividades Musicais permanentes • Momento musical Ouvir e cantar uma ou mais músicas todos os dias, formando uma grande roda com todos os alunos. • Espaço musical Em um canto da sala, a professora deverá organizar um espaço aconchegante onde haja um gravador, um fone de ouvido, fitas e CDs, de modo que seus alunos, individualmente ou em duplas, possam ouvir suas músicas preferidas. • Meu caderno de canções Ter um caderno bonito e caprichado para a cópia das letras das músicas preferidas e que será levado para casa, onde outras pessoas poderão escrever letras de sua preferência. Pode ser uma atividade significativa para a ampliação do repertório de canções. • Vaivém de um gravador Gravar as crianças cantando e combinar que cada aluno terá, uma vez por semana, a oportunidade de levar o gravador para casa e de ouvir as músicas junto de seus familiares. • Surpresa musical Uma vez por semana, cada aluno trará um CD ou fita cassete de casa para apresentar aos colegas (mesmo que a música de sua preferência nada tenha a ver com as músicas escolhidas para o trabalho; esta é uma boa oportunidade para conhecer os diferentes gostos e ampliar o repertório de músicas da classe). Outra idéia é promover empréstimos de CDs e fitas entre os alunos. • Desenho Produzir imagens (desenhos de trechos das letras, representação dos passos das danças ou brincadeiras musicadas, desenho livre com fundo musical etc.)

domingo, 19 de agosto de 2012

I - ESTRUTURAÇÃO GLOBAL DO TEXTO
 1) O CONCEITO DE TEXTO Todo texto é construção. Isso significa que texto não é um amontoado de frases, mas um conjunto organizado, no qual seja possível identificar partes e estabelecer relações entre as partes e entre os elementos que as compõem. O texto também dialoga com as idéias da sociedade e da época em que foi produzido. Perceber esse diálogo faz parte da busca do tema ou assunto que sustenta qualquer texto. Todo texto revela urna intenção. Quanto mais clara for a intenção para quem escreve, melhor poderão ser trabalhados os recursos pertinentes a cada estrutura. E por fim há a figura do leitor que, para se comunicar com o autor, tem apenas o texto. O texto deve, portanto, conter todas as informações necessárias - e somente as necessárias - para comunicar ao leitor aquilo que pretende.
 2) TIPOLOGIA TEXTUAL Tudo o que se escreve recebe o nome genérico de redação ou composição textual. Basicamente, existem três tipos de redação: narração (base em fatos), descrição (base em caracterização) e dissertação (base em argumentação). Cada um desses tipos redacionais mantém suas peculiaridades e características. A) Tipologia de acordo com a estrutura . Narrativos Modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Estamos cercados de narrações desde que nos contam histórias infantis como Chapeuzinho Vermelho ou Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano. Exemplo: Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos largos em direção ao convento. Lá estariam a sua espera o irmão e a tia Dalva, a quem muito estimava. O problema era seu atraso e o medo de não mais ser esperada... . Descritivos Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, por sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Exemplo: Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Dorinha. Observação: Normalmente, narração e descrição mesclam-se nos textos; sendo difícil, muitas vezes, encontrar textos exclusivamente descritivos. . Dissertativos Estilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de idéias. Tem por base a argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no tocante a suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco de seu temperamento, numa espécie de psicotécnico. Exemplo: Tem havido muitos debates em torno da ineficiência do sistema educacional do Brasil. Ainda não se definiu, entretanto, uma ação nacional de reestrutura do processo educativo, desde a base ao ensino superior. O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal; a carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada.
 3) TIPOS DE DISCURSO Assim como as pessoas, os personagens de uma narração podem se expressar através da fala. Damos o nome de discurso à fala dos personagens em uma narração. Há três tipos de discurso: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre. 1.Discurso Direto Observe esse trecho do texto de Stanislaw Ponte Preta: “E lá chegando, pediu audiência a Pedro e perguntou: — Qual é o lance aqui?” O narrador, após introduzir o personagem, deixa que ele se expresse por suas próprias palavras. Observe, no exemplo, que a fala “Qual é o lance aqui?” foi dita pelo próprio personagem-falecido e reproduz (ou tenta reproduzir) fielmente aquilo que ele teria dito a Pedro naquele instante. Temos ai um exemplo de discurso direto. No discurso direto, a fala do personagem é normalmente acompanhada por um verbo de elocução (verbo que introduz a fala do personagem: dizer, falar, responder, perguntar, afirmar, etc.) entre o qual e a fala do personagem não há conectivo, mas uma pausa marcada, na escrita, por sinal de pontuação (em geral dois-pontos e travessão). 2.Discurso Indireto Observe, agora, esse outro trecho de Stanislaw Ponte Preta “Ele agradeceu muito e disse a Pedro que ia dar uma voltinha para escolher o seu departamento.” Nesse caso, o personagem da história não fala com suas próprias palavras. O narrador é quem reproduz com suas próprias palavras aquilo que o personagem teria dito. Temos aí um exemplo de discurso indireto. No discurso indireto, há também a presença de verbo de elocução (que será núcleo do predicado da oração principal) seguido de oração subordinada introduzida por conectivo. 3.Discurso Indireto Livre O discurso indireto livre é um tipo de discurso misto, em que se associam as características do discurso direto e do discurso indireto. Nele a fala do personagem se insere sutilmente no discurso do narrador, permitindo-lhe revelar aspectos psicológicos do personagem, já que esse tipo de discurso pode revisar o fluxo do pensamento do personagem através de uma fala marcada por hesitações. No discurso indireto livre, a fala do personagem não é marcada por verbo de elocução ou por sinais de pontuação. “O padeiro saiu a informar que não havia pão.Por quê? Onde estava o pão?” B) Tipologia de acordo com a intencionalidade a) Gêneros Textuais Muito se tem falado sobre a diferença entre "tipos textuais" e "gêneros textuais". Alguns teóricos denominam dissertação, narração e descrição como "modos de organização textual", diferenciando-os das nomenclaturas específicas que são consideradas "gêneros textuais". A fim de simplificar o entendimento de diversos estudos em torno desse assunto, foi criado o quadro abaixo, pautando-se no estudo de Luiz Antônio Marcushi. * INFORMATIVOS - Modalidade textual usada para fins didáticos, isto é, para ensinar. É muito comum nos livros didáticos; Português, História, Geografia, Ciências, etc. A sua ênfase está no conteúdo que se quer transmitir. Também é usado em jornais, revistas, TV, e outros meios de comunicação que fornecem notícias, comunicados, etc. * PERSUASIVOS - Modalidade de texto em que se procura convencer alguém de alguma coisa, isto é, que o leitor se deixe influenciar pela sua leitura. Muito usado nos comerciais ( propagandas) veiculados em jornais, revistas, TV, rádio, outdoors, cartazes, etc. * LÚDICOS - Modalidade textual destinada à distração, ao entretenimento. São geralmente textos literários, como crônicas, contos, novelas, romances. Também as piadas, charges, tirinhas, e outros do gênero, são considerados lúdicos, pois pretendem divertir o leitor. b) Gêneros Discursivos * Crônica: Por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente. *Carta: Pode ser formal ou informal. Como exemplo de carta formal temos as cartas comerciais. As que escrevemos para familiares, amigos, conhecidos, são cartas informais. * Notícia: A noticia é o mais simples e banal dos textos jornalísticos. É definida, tanto por autores como por jornalistas, através de critérios de seleção dos acontecimentos. Mário Erbolato afirma que a notícia deve ser recente, objetiva e ter interesse público. Já Nilson Lage afirma: “poderemos definir notícia como o relato de uma série de fatos a partir do fato mais importante, e este de seu aspecto mais importante”. O Manual de Redação da Folha de São Paulo aponta que a notícia é a “informação que se reveste de interesse jornalístico, puro registro dos fatos, sem comentário nem interpretação.” * Reportagem: A reportagem busca mais: partindo da própria noticia, desenvolve uma seqüência investigativa que não cabe na noticia”. * Editorial: Expressa a opinião do editor sobre assunto em destaque no momento, através de argumentos e análise dos fatos. * Charge: Satiriza um fato específico. Os personagens muitas vezes são personalidades públicas ( políticos, governantes...). Pode usar linguagem verbal, não-verbal ou as duas juntas. São publicadas em jornais e revistas. * Tira: Tem como característica o fato de ser uma piada com 2, 3 ou 4 quadrinhos, e geralmente ter um personagem fixo, em torno do qual agem outros. O tema sempre é sobre algum aspecto a condição humana. * Receita: É um tipo e texto que tem forte apelo popular, pois é comum as pessoas passarem receitas uma para as outras.
 II - COMPREENSÃO GLOBAL DO TEXTO 1) Idéias Principais e Secundárias O processo de compreensão de texto consiste, basicamente, na identificação de idéias de um texto, para isso é necessário, portanto, buscar: a) a idéia principal, isto é, a idéia básica; b) as idéias secundárias, tudo o que o autor escreve para comprovar, analisar a idéia principal; c) o reconhecimento de palavras ou expressões que possam dar validade ao entendimento das idéias expressas no texto. Assim, na interpretação de texto o que interessa é o próprio texto, por isso, tudo o que é necessário para justificar o nosso entendimento encontra-se nele ou dele se depreende. Para responder às questões de compreensão de textos, observe o seguinte: . atenha-se exclusivamente ao texto; . proceda através da eliminação de hipóteses; . compare o sentido das palavras, às vezes uma única palavra pode indicar a melhor alternativa; . tente encontrar o tópico frasal, a idéia principal, ou seja, a frase que melhor sintetize o texto.. 2) Informações Literais e Inferências Muitas vezes, os leitores reconhecem e compreendem as palavras de um texto, mas se mostram incapazes de perceber .satisfatoriamente o seu sentido como um todo. Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que o texto nem sempre fornece todas as informações possíveis. Há elementos implícitos que precisam ser recuperados pelo leitor para a produção do sentido. A partir de elementos presentes no texto, estabelecemos relações com as informações implícitas. Por isso, o leitor precisa estabelecer relações dos mais diversos tipos entre os elementos do texto e o contexto, de forma a interpretá-lo adequadamente. Algumas atividades são realizadas com esse objetivo. Entre elas está a produção de pressuposições, inferências ou subentendidos. Pressuposição: é o conteúdo que fica à margem da discussão, é o conteúdo implícito. Assim, a frase “José parou de beber ” veicula a pressuposição de que José bebia antes;“José passou a estudar à noite” contém a pressuposição de que antes estudava de dia, mas contém também a pressuposição de que ele não estudava antes, dependendo da ênfase colocada em passar a ou em à noite. Vale lembrar que, nestes exemplos, a pressuposição é marcada lingüisticamente pela presença dos verbos parar de, passar a. Existem também pressuposições que não apresentam marca línguística; estes tipos de pressuposição denominam-se inferências ou subentendidos. Inferências: são informações normais que não precisam ser explicitadas no momento da produção do texto; são também chamadas de subentendidos. O exemplo seguinte ajuda a entender esta noção: “Maria foi ao cinema, assistiu ao filme sobre dinossauros e voltou para casa.” Lendo esta frase, o leitor recupera os conhecimentos relativos ao ato de ir ao cinema: no cinema existem cadeiras, tela, bilheteria; há uma pessoa que vende bilhetes, outra que os recolhe na entrada; a sala fica escura durante a projeção, etc. Enfim, isto não precisa ser dito explicitamente. Se assim não fosse, que extensão teriam nossos textos para fornecer, sempre que necessário, todas estas informações? Daí a importância das inferências na interação verbal. Se quiséssemos dizer que Maria não conseguiu ver o filme até o final, isto teria que ser explicitado, porque, normalmente, a pessoa vê o filme inteiro. A retomada do texto através de inferências é feita com base em conteúdos semânticos não manifestados, ao contrário do que se passa com os processos de informação literais. 3) Significado de Palavras e Expressões Vocabulário/Sentido das Palavra O ideal seria que as palavras de uma língua tivessem um significado único, correpondessem a apenas uma idéia. Porém, isso não ocorre em nenhum idioma, e o que determina o valor de cada uma delas é o contexto, o sentido que queremos dar-lhes. Esses variados sentidos situam-se em dois planos: denotação e conotacão, compreendendo dois aspectos: denotativo ou literal e conotativo ou contextual. . Sentido denotativo ou literal é o que pode ser tomado como sentido “básico” de uma palavra ou expressão e que pode ser apreendido sem ajuda do contexto. isto é, quando uma palavra é tomada no seu valor usual ou denotativo, vaie dizer, praticamente naquele que lhe atribuem os dicionários. asse sentido comum ou usual das palavras e enunciados costuma caracterizar os textos informativos e objetivos. . Sentido conotativo ou contextual: quando a palavra é usada em seu valor afetivo, contextual. Seu sentido não é tomado literalmente, mas ampliado e modificado de acordo com a opinião ou sentimento, que variam conforme a sensibilidade, a cultura e os hábitos do falante ou ouvinte, do autor ou leitor. A conotação é muito usada na poesia, na propaganda, na música, na imprensa e na coloquialidade. 4) Coesão Textual A redação de um bom texto depende da articulação de idéias e palavras. Na elaboração de um texto coeso empregam-se, de forma adequada, elementos coesivos que formam uma estrutura clara e coerente nas frases. Há vários recursos linguísticos que podem ser usados para unir orações e parágrafos, criando uma unidade textual. Entre eles destacam-se: conjunções, preposições, pronomes e advérbios.Um elemento de coesão bastante usado é a conjunção e, que indica adição, continuidade. Além desse, os elementos de coesão mais comuns, que podem ser citados de acordo com os sentidos que expressam, são: por isso, pois (causa e conseqüência); mas, contudo, embora (contraste, oposição); além disso, também, à3 nem (adição, continuação); segundo, conforme (semelhança, comparação); principalmente, sobretudo (prioridade, relevância); por exemplo, ou seja (esclarecimento); logo, dessa forma, portanto (conclusão). Se esses elementos forem mal empregados, o texto será uma junção desconexa de frases, com uma linguagem ambígua e incoerente. É preciso atenção na escolha do conetivo adequado para unir e organizar todas as partes de um texto. 5) Coerência textual A coerência textual resulta da relação harmoniosa entre as idéias apresentadas num texto. Refere-se, dessa forma, ao conteúdo, ou seja, à sequência ordenada das opiniões ou fatos expostos de forma coerente, sem contradições ao que se afirma para os interlocutores.

sábado, 21 de julho de 2012

Alfabetização: Algumas atividades podem ajudar as crianças e os jovens no processo de alfabetização


Leitura em rodas

O que é: o professor organiza a turma em uma roda e faz a leitura em voz alta de diferentes tipos de texto (contos, poemas, notícias, receitas, cartas etc.).

Quando propor: diariamente, tomando o cuidado de trabalhar cada tipo de texto várias vezes, para que a turma se familiarize com ele, e de variar os gêneros, para que o repertório se amplie.

O que a criança aprende: esse é o principal canal de acesso ao mundo da escrita, essencial para os filhos de pais analfabetos ou que têm pouco contato em casa com livros, revistas e outros materiais. Na atividade, a criança se familiariza com a linguagem dos livros (onde há histórias que divertem), dos jornais (que trazem notícias), dos manuais (que ensinam a usar um aparelho) etc. Assim, ela aprende que cada um é produzido e apresentado de uma forma diferente e, assim, começa a perceber a diferença entre a língua falada e a escrita.



Ler para aprender a ler

O que é: a confrontação da criança com listas (de nomes, frutas, brinquedos etc.) e textos que ela conhece de cor - como cantigas, parlendas e trava-línguas -, propondo que neles ela encontre palavras ou "leia" trechos (antes mesmo de estar alfabetizada).

Quando propor: em dias alternados com as atividades de escrita. A atividade deve ser realizada só com alunos não alfabéticos. Para os alfabetizados, é aconselhável propor outras tarefas de leitura, já que eles conseguem ler com autonomia.

O que a criança aprende: acompanhando o texto com o dedo enquanto recita os versos, o aluno busca meios de "descobrir" as palavras fazendo o ajuste do falado para o escrito. Isso acontece porque ele já sabe "o que" está escrito (condição para a realização da atividade) e precisa pensar somente no "onde". Ele reconhece as primeiras letras e partes de palavras conhecidas ou identifica as que se repetem. Para isso, ele se vale de estratégias de leitura, como a antecipação. No caso das listas, ele prevê qual será determinada palavra por já conhecer o tema em questão - frutas, cores - e, no caso dos textos memorizados, por já saber o que está escrito. Outra estratégia é a verificação, que consiste na identificação de uma letra conhecida que esteja no começo ou no fim da palavra e que confirme a antecipação feita.



Escrever para aprender

O que é: a escrita de textos memorizados - como cantigas, parlendas, trava-línguas e quadrinhas - ou de listas (de nomes, frutas, brinquedos etc.) que podem ser escritos com lápis e papel ou com letras móveis.

Quando propor: em dias alternados com as atividades de leitura para reflexão sobre o sistema de escrita. A atividade deve ser realizada com alunos não alfabéticos. Para os alfabetizados, é aconselhável propor um trabalho sobre ortografia ou pontuação, uma vez que eles já sabem escrever.

O que a criança aprende: concentrada apenas no sistema de escrita - pois o conteúdo ela já sabe de cor -, a criança pode se voltar apenas ao "como escrever", pensando em quantas e quais letras usar. Ela se esforça para encontrar formas de representar graficamente o que necessita redigir, avançando no processo de alfabetização.



Ditado para escriba

O que é: a turma cria oralmente um texto num gênero específico - conto, carta, bilhete, receita, notícia etc. -, mesmo sem estar alfabetizada, e a professora escreve no quadro. É condição didática para a atividade as crianças conhecerem o gênero. Dessa forma, mesmo sem saber definir o que são uma carta ou um conto de fadas, a criança sabe diferenciá-los.

Quando propor: várias vezes por semana. Sempre que o uso da escrita se fizer necessário no dia-a-dia da sala de aula (escrita de bilhetes, convites etc.) e no desenvolvimento de projetos de leitura e escrita.

O que a criança aprende: ela se aprimora na linguagem escrita ao adaptar a linguagem oral (mais coloquial) às exigências de um texto no que se refere às suas características. Há ainda o trabalho de revisão dessa produção, eliminando palavras repetidas.



                    Fonte: Revista Nova Escola

segunda-feira, 16 de julho de 2012

POESIA E POEMAS EM SALA DE AULA


Leitura e planejamento

Ensino fundamental

Poesia da minha aluna

Eu juro que vi

Eu vi uma aranha

Brincando com o homem- aranha.



Eu vi um leão

Comendo sopa com a mão.



Eu vi meu irmão

Caído no chão.



Eu vi uma girafa

Mordendo uma garrafa.



Eu vi um pelicano

Dentro do cano.



Eu vi no mar

Golfinhos a saltitar.



Eu vi um elefante

Muito grande.



Eu vi um fantasma

Tentando pegar uma bolacha de plasma.



Eu vi um macaco

Pulando pelo caco.



Eu vi uma mosca careta

Que pousou na sua careca.



Eu juro que vi

Que eu vi.

                          Autora: aluna Emilly da Cunha, 9 anos, 2012

Objetivos

O aluno deverá ser capaz de escutar, ler, compreender, interpretar, declamar e produzir poemas. Também deve reconhecer e fazer uso de recursos da linguagem poética, quanto à sonoridade

Organização da sala

Para a discussão dos temas, divida a turma em pequenos grupos, em duplas e, às vezes, em trios. Em outros momentos, abra uma roda, para que todos participem.

Materiais necessários

- Fotos e biografias de alguns autores, cujos poemas serão estudados em classe.

- Computadores com acesso à internet, livros de poesia.

DESENVOLVIMENTO

Comece esta sequência explicando para a classe que eles vão conhecer como alguns poetas explicam poeticamente o que é fazer poesia, e assim, ampliar o estudo da linguagem poética.

Para introduzir o assunto e conhecer o que pensam os alunos sobre o tema, pergunte a eles: O que é poesia? O que move alguém a fazer um poema? Alguém da turma já escreveu um poema? Poesia e Poema querem dizer a mesma coisa?

Roda de conversa

Depois, abra uma roda de conversa e solicite que contem o que pensaram. Essa conversa dará a você, professor, uma idéia do que seus alunos já sabem ou pensam sobre poesia. Na roda de conversa, eles vão expor o conhecimento prévio que têm do tema.

Prepare-se para ler

Em seguida, diga aos alunos que você vai ler para eles. Os poemas são semelhantes no tema: os três falam do fazer poético. Não leia todos os poemas de uma vez. Dê uma atenção especial a cada um. Estude previamente a leitura dos textos. Prepare-se para ler. Leia os poemas para a classe com bastante expressividade

Atividade : Produção de texto 

Por meio dos textos que os alunos irão produzir, você avaliará o que compreenderam do que foi estudado e se os seus objetivos de aprendizagem foram atingidos. Ensine que nenhum texto nasce pronto. Para ficar bom, é preciso escrevê-lo e reescrevê-lo muitas vezes, como fazem os bons escritores.

Diga à classe que cada um planeje o que vai escrever, faça rascunho, revise e finalmente passe a limpo seu poema. Reúna as produções dos alunos e exponha-as num mural.

Peça que produzam um poema em que falem o que é o fazer poético. Esse texto deve ser em versos, distribuídos em estrofes, com rima. Enfatize que poesia é invenção.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sugestões de Atividades- Matemática- 4 e 5 anos


NÚMEROS E SISTEMA DE NUMERAÇÃO

·        Contar com as crianças o número de alunos presentes na aula;

·        Agrupar meninos e meninas em cantos opostos da sala;

·        Brincadeira de amarelinha;

·        Criar situações onde as crianças utilizem a contagem em pequenas compras na sala;

·        Utilizar o calendário da sala.

·        Trabalhar com Bingo;

·        Atividades utilizando o Dado, calendário, etc.;

·        Atividade com amarelinha;

·        Trabalhar com quebra-cabeça;

·        Utilização de tampinhas de garrafas

·        Trabalhar com músicas que esteja presente a noção de quantidade;

·        Pedir à criança que distribua atividades e materiais para os colegas e no final conferir se houve sobras ou a falta dos mesmos;

·        A dança da cadeira.

·        Trabalhar como o número é utilizado na sociedade, em diferentes contextos (telefone, relógio, etiquetas de camisas, etc.)

·        Marcar o tempo utilizando o calendário;

·        Trabalhar com os alunos a importância do numeral na localização de um endereço;

·        Registro das datas de aniversários mensal dos alunos para ser exposto na sala.

·        Ler os números, compará-los e ordená-los;

·        Pesquisar os diferentes lugares em que encontramos números;

·        Investigar em situações cotidianas como os números estão ordenados e para que servem;

·        Ao ler histórias para os alunos, incluir a leitura do índice e da numeração de páginas, organizando a situação de tal maneira que todos possam participar;

·        Pesquisar informações numéricas dos colegas da sala (idade, altura, número do sapato, etc.).

·        Dominó de números e gravuras;

·        Distribuir em vários saquinhos quantidades diferentes de materiais diversos, fazer fichas com numerais e distribuí-las para os alunos, solicitar que os alunos peguem o saquinho com o número correspondente de objetos de acordo com a ficha;

·        Brincadeiras e cantigas que incluem diferentes formas de contagem. Ex: a galinha do vizinho bota ovo amarelinho, bota um bota dois...



GRANDEZAS E MEDIDAS

·        Comparar de dois em dois objetos de comprimentos diferentes;

·        Atividades de despejar, utilizando recipientes de capacidades diversas

·        Atividade com elástico: suspender dois objetos em elásticos do mesmo comprimento preso em madeira, o maior ou menor estiramento dos elásticos indicará seu peso;

·        Ordenar objetos de mesmo tamanho, mas de pesos diferentes;

·        Encher recipientes de diferentes tamanhos para que se estabeleça diferença de capacidade entre eles.

·        Jogos de esconder ou de pega, nos quais um dos participantes deve contar enquanto espera os outros se posicionarem.

·        Fazer cartaz com o calendário e pedir para as crianças identificarem o dia do aniversário dos colegas;

·        Identificar o dia da semana e o mês (atividade diária);

·        Solicitar que os alunos identifiquem datas passadas de fatos reais ou fictícios narrados pela professora;

·        Explorar o calendário solicitando dos alunos que identifiquem em que coluna está o dia de Domingo;

·        Contar no calendário os dias da semana, do mês.

·        Simular ida às compras;

·        Confeccionar dinheiro de brincadeira com os alunos;

·        Jogos





ESPAÇO E FORMA

·        Brincadeira de esconder e achar. A professora esconde um objeto para as crianças localizarem enquanto as crianças procuram à educadora media a brincadeira usando os termos quente (perto) e frio (distante);

·        Uma criança com os olhos vendados tem que localizar um objeto escondido seguindo as referências dadas pela professora;

·        Com os alunos sentados em círculo pedir que as crianças indiquem aposição que um coleguinha está sentado;

·        Trabalhar com blocos lógicos;

·        Construção de cata-vento com as crianças;

·        Trabalhar a forma geométrica com o próprio mobiliário da sala.

·        Construção de um dado com as crianças.

·        Trabalhar com pontos de referências do próprio bairro;

·        Desenhar o caminho de casa até a escola, da sala de aula até a cozinha, etc;

·        Circuito;

·        Desenhar o local do bairro onde a escola está localizada



TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

·        Leitura e interpretação de informações contidas em imagens.

·         Coleta e organização de informações.

·         Exploração da função do número como código na organização de informação (linhas de ônibus, telefones, placas de carro, roupas, calçados.

·        Produção de textos escritos coletivos, tendo o professor como escriba, a partir da interpretação de gráficos e tabelas.